Oração do Dinheiro

   Dentro de nossa Doutrina existe pontos que precisam de atenção, para que não percamos o sentido. E um dos temas que mais 'enganos' nos traz é o Dinheiro!
   Dizer que, pensar em dinheiro significa ser materialista, isso não faz sentido, pois nas colônias espirituais existem
 moedas de troca. que é destinada a cada pessoa que trabalha. Em Nosso Lar, por exemplo, existe o Bonus Hora. Se até nas Colônias o trabalho realizado é compensado de alguma forma para o uso futuro, imagine aqui na Terra. O dinheiro é a forma que temos de facilitar as trocas e compras no plano Material. O problema é o uso que as pessoas fazem. A ganância, o egoísmo, a inveja, o poder... esses sentimentos deturpam a real utilidade do dinheiro na Terra.
   Meimei com toda a sua sensibilidade, nos brinda com essa bela oração, onde nos mostra que o que chamamos de símbolo do materialismo é, na verdade, mais um dos instrumentos Divinos!


Psicografada narrada pelo saudoso Francisco Cândido Xavier e de autoria de Meimei.


Senhor!
No concerto das forças que te desejam honrar, eu também sou teu servo. Por me atribuíres o dever de premiar o suor e sustentar o bem, como recurso neutro de aquisição, ando, entre as criaturas, freqüentemente, em regime de cativeiro.
Muitas delas me escravizam para que eu lhes compre ilusões e mentiras, prazeres e consciências. Noto com mais nitidez minha própria tarefa, cada vez que escuto alguém chorar no caminho, entretanto, quase sempre, estou preso...
Que fiz eu, Senhor, para viver encarcerado no sombrio recinto do cofre, como se eu fora um cadáver importante no esquife trancado da inércia? Ensina aos que me guardam sem proveito que sou sangue do trabalho e do progresso, da caridade e da cultura e ajuda-os para que me libertem. Quase todos eles procuram estar comigo, através da oração, nos templos que abraçam.
Dize-lhes na prece que sou a esperança do lar sem lume. Fala-lhes que posso ser o conforto das mães esquecidas, o arrimo dos companheiros caídos em provação, o leite devido aos pequeninos de estômago atormentado, o remédio ao enfermo e o lençol generosos e limpo dos que se avizinham do túmulo.
Um dia, alguém te apresentou moeda humilde, empenhada ao imposto público para que algo dissesses e recomendaste fosse dado a César o que é de César.
Muitos, porém, não perceberam que te reportavas ao tributo e não a mim e, julgando que a tua palavra me condenasse, lançaram-me ao desprezo... Não ignoras, contudo, que nasci para fazer o melhor e esteja eu vestido de ouro ou de simples papel, sabes, Senhor, que eu também sou de Deus.

Pelo Espírito: Meimei
Do livro: Diálogo com Deus - Preces de Meimei


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